Divulgação do VAR em tempo real foi adiada por não haver casos no jogo
O encontro da quarta eliminatória foi a primeira ocasião para testar o sistema, anunciado na sexta-feira pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF), após a autorização concedida esta semana pela FIFA e pelo International Board (IFAB).
Apesar da qualificação das ‘leoas’ para os quartos de final com uma vitória por 8-0, e embora todos os lances de golo tenham sido analisados pelo VAR, a árbitra Catarina Campos não teve razões para explicar ao público na Academia do clube, em Alcochete, e aos telespectadores as suas decisões.
O lance da grande penalidade que resultou no 5-0 para o Sporting, aos 73 minutos, envolveu mais de cinco minutos de análise pelo VAR, aparentemente devido a um possível fora de jogo de Maísa Correia no início do lance. No entanto, a decisão da árbitra de campo foi confirmada, e como não houve alteração, Catarina Campos não teve necessidade de explicar a sua decisão. Situação semelhante ocorreu no 6-0 de Ana Capeta (77), que esteve em revisão por quase dois minutos.
As ‘leoas’ venceram por 8-0, com golos de Olivia Smith (02), Diana Silva (45+3, 47), Ana Teles (62), Joana Martins (73, grande penalidade), Ana Capeta (77, 90+3) e Rita Fontemanha (90+6).
A próxima oportunidade para testar o sistema que permite ao árbitro anunciar as decisões tomadas com intervenção do VAR acontece no domingo, no encontro entre Sporting de Braga e Marítimo, também a contar para a quarta eliminatória da Taça de Portugal feminina de futebol, que se disputa no Estádio 1.º de Maio, em Braga, às 13:00.
A autorização da FIFA e do International Board (IFAB), divulgada na quinta-feira pelo conselho de arbitragem (CA) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), possibilitará que um árbitro explique no estádio, em tempo real, uma decisão factual que tenha tomado, através de um sistema sonoro, enquanto os espetadores em casa serão informados através da transmissão televisiva.