Jim Ratcliffe, coproprietário do Manchester United, suspendeu o apoio financeiro a uma instituição de caridade que ajuda antigos jogadores do clube, decisão que está a gerar descontentamento entre os adeptos. Segundo o The Sun, o clube costumava doar anualmente 40 mil libras (cerca de 48 mil euros) à instituição, mas em 2024 o financiamento foi interrompido, ameaçando a continuidade da organização.

Jim Elms, antigo jogador dos red devils e membro da instituição, criticou a medida, classificando-a como “ridícula”. Segundo Elms, as tentativas de contactar o clube para resolver a questão foram ignoradas, e uma conversa com Omar Berrada, diretor executivo do clube, antes do Natal, não trouxe garantias de mudança. “Mantemos os jogadores juntos desde 1985 e ajudamos os que não podem pagar funerais. É incompreensível”, afirmou.

Além de apoiar antigos jogadores, a instituição também doa entre 10 a 20 mil libras anuais a causas infantis. Contudo, em 2024, recebeu apenas metade do valor habitual, agravando a situação financeira.

Dan Coombs, conhecido adepto do Manchester United, criticou duramente a decisão, destacando o contraste com os elevados gastos do clube em transferências e salários: “Poupar esta quantia é irrelevante no contexto financeiro do clube, mas é um golpe para antigos jogadores que não usufruíram dos mesmos privilégios dos atletas atuais.”