Edoardo Bove, jogador da Fiorentina, poderá ter de emigrar para continuar a carreira, caso aceite o implante de um desfibrilhador subcutâneo. Em Itália, as normas federativas proíbem atletas de competirem com este tipo de dispositivo cardíaco, uma situação semelhante à vivida por Christian Eriksen após o colapso durante o Euro 2020.

Bove, de 22 anos, sofreu uma paragem cardiorrespiratória durante o jogo frente ao Inter Milão, no domingo, e já saiu dos cuidados intensivos. Desde então, foi submetido a duas ressonâncias magnéticas, que revelaram uma pequena cicatriz no coração, segundo a Gazzetta dello Sport.

Os médicos estão a investigar o código genético do jogador para compreender as causas do incidente, bem como o seu histórico médico. Em 2020, Bove enfrentou uma miocardite, da qual recuperou com cortisona e repouso.

Se aceitar o desfibrilhador, Bove terá de procurar outros campeonatos que permitam competir com este dispositivo, à semelhança de Eriksen, que deixou o Inter para jogar no Brentford e, posteriormente, no Manchester United.