Com o Mundial de Clubes cada vez mais próximo, o entusiasmo pela competição cresce, mas as recentes declarações de André Villas-Boas, presidente do FC Porto, revelam que os benefícios financeiros podem ser muito inferiores ao esperado.

“A Associação Europeia de Clubes continua em discussão com a FIFA para uma melhor atribuição relativamente à distribuição do valor pelos clubes europeus, portanto estima-se entre 16 e 20 milhões de participação e depois evidentemente com uma crescente relacionada com a performance que o clube vai conseguindo. Bem abaixo das expectativas iniciais, sempre importante para o FC Porto“, afirmou Villas-Boas durante o sorteio do torneio.

Inicialmente, o presidente da FIFA, Gianni Infantino, havia apontado para um valor total de 1,6 biliões de euros, com cada clube a encaixar cerca de 50 milhões de euros e o vencedor a arrecadar aproximadamente 100 milhões de euros. Contudo, os valores reais revelados, entre 16 e 20 milhões de euros, estão muito aquém do prometido.

Além disso, os 12 clubes europeus, que geram a maior parte da receita do torneio, deverão receber cerca de 70% do prize money total, uma visão que contrasta com uma distribuição equitativa. Esta questão mantém a Associação Europeia de Clubes em negociações com a FIFA para aumentar os valores atribuídos às equipas do Velho Continente.

Entre os clubes participantes estão Real Madrid, Atlético Madrid, Paris Saint-Germain, Manchester City, Chelsea, Bayern, Borussia Dortmund, Inter, Juventus, Benfica, FC Porto e Salzburgo, que compõem a forte presença europeia no torneio.