Matthijs De Ligt, que se transferiu do Bayern Munique para o Manchester United no verão passado, manifestou descontentamento com a saída do treinador Erik Ten Hag, substituído por Ruben Amorim, reconhecendo a relação próxima que mantinha com o técnico neerlandês como uma das razões para a sua vinda para Inglaterra: “Tenho uma relação muito boa com Erik. Gosto muito dele como pessoa e como ser humano. No final, se os resultados não forem satisfatórios, toda a gente tem de ser questionada […] e o treinador é despedido. Temos de continuar. Não se pode ficar no passado.”

Sobre o desafio que espera Amorim, De Ligt destacou a importância de unir a equipa: “Esse vai ser o maior desafio para os treinadores, conseguir que todos estejam no mesmo comprimento de onda e na mesma página para melhorar como equipa e como jogadores.”

Referindo-se à possível mudança tática para um sistema de três centrais que Amorim poderá implementar, De Ligt comentou a sua experiência: “Já joguei com três defesas na seleção, na Juventus e no Bayern. Penso que uma defesa a três ou a quatro é geralmente a mesma coisa. O importante é a forma como a equipa está montada. Podemos jogar com três defesas, mas se não estiver tudo compacto e cada um a fazer o seu trabalho, será difícil.”

De Ligt sublinhou que o plantel tem capacidade para adaptar-se a ambos os sistemas: “O mais importante é como jogam juntos, como se organizam. Contra o Leicester, jogámos com quatro defesas, mas em posse de bola jogámos com três. É preciso habituarmo-nos, e, se jogarmos juntos, é sempre mais fácil.”