Ex-treinador do FC Porto sobre a arbitragem no brasil “na dúvida, que apite para mim”
O Botafogo mantém-se imbatível na posição de liderança no principal campeonato de futebol do Brasil, após conquistar uma vitória na madrugada de sábado para domingo contra o Fluminense, no Estádio Olímpico Nilton Santos, por 1-0.
O único golo do jogo da sétima jornada foi marcado por Victor Cuesta aos 74 minutos, o que gerou protestos por parte da equipa técnica adversária, liderada por Fernando Diniz. No entanto, o treinador português Luís Castro fez questão de minimizar esses protestos.
“O lance do golo foi ao VAR, não tenho nada a comentar. A partir do momento em que os lances vão ao VAR, pouco há a dizer. Se foi por um possível impedimento e é validado, é porque não há impedimento”, começou por dizer.
“O Bráulio é um bom árbitro, não cede a pressões. Em alguns momentos, eu e o Diniz ficamos insatisfeitos porque eu quero as coisas sempre para mim, para os meus olhos. Os meus olhos talvez sejam mais tendenciosos, porque é normal, na natureza humana”, continuou.
“Quero ganhar, e, na dúvida quero que apite para mim, mas não é assim. Ele tem de apitar pela consciência dele. Confio nele, como confio em todos, sabendo que vão errar como eu erro e como todos erramos. Só que os erros deles são mais visíveis”, concluiu.