A despedida do FC Porto do Estádio do Dragão, no sábado, contra o Vitória de Guimarães, também marcará a partida de um dos pilares da equipe, Uribe, que já arrumou as malas rumo ao Al-Sadd, do Catar, num contrato milionário que foi acertado há três semanas. No entanto, a oficialização da transferência só ocorrerá após a final da Taça de Portugal, no dia 4, contra o SC Braga, caso o jogador colombiano assim o deseje.

A saída de Uribe é certa, assim como a de Fernando Andrade, extremo que não teve qualquer minuto de jogo nesta temporada. Manafá, cujo contrato está a chegar ao fim, é outro jogador do Porto com uma despedida iminente, e o caso de Marcano permanece em suspenso, com o desfecho dependendo do término da temporada.

O jogador espanhol é um dos mais bem pagos do elenco e, contra todas as previsões, destacou-se nesta temporada ao lado de Pepe. Além disso, tornou-se o defesa mais goleador na história do clube, com 28 golos em 245 jogos. Devido ao seu excelente desempenho, Marcano demonstra disponibilidade para renovar o contrato, mas não está disposto a aceitar uma redução salarial.

Obrigação de vender

A saída de alguns jogadores não será ditada apenas por questões contratuais. Diogo Costa, titular da baliza do Porto e da Seleção Nacional, despertou o interesse sério do Manchester United e a Premier League é um mercado privilegiado para potenciar o seu talento. Pepê, Galeno, Otávio e Taremi são alvos desejáveis e têm sido associados a diversos clubes. Até agora, nenhum clube se aproximou dos valores das cláusulas de rescisão dos principais ativos do FC Porto, o que é comum nesta fase da temporada, em que os potenciais compradores raramente fazem uma oferta definitiva inicial.

A cláusula de rescisão de Diogo Costa foi aumentada para €75 milhões quando renovou contrato até 2027, um valor elevado que pode trazer equilíbrio financeiro para a SAD. A Administração reconhece a necessidade de vender, mesmo tendo garantido quase €40 milhões com a qualificação direta para a Liga dos Campeões. Uma transferência milionária do guarda-redes na próxima janela de transferências é vista como inevitável.