Francisco Marques arrasa Hugo Miguel “ofereceu um ponto ao Benfica“
Francisco J. Marques, responsável pela comunicação do FC Porto, expressou descontentamento em relação a Hugo Miguel, o árbitro assistente de vídeo (VAR) no dérbi entre Sporting e Benfica, que acabou num empate de 2-2. O dirigente destacou especificamente o lance em que o Benfica marcou o golo do empate através de João Neves.
“Hugo Miguel tem um histórico de infelicidade nos jogos que envolvem o FC Porto e voltou a ser determinante, através dos seus maus juízos ou das suas omissões, na atribuição do título. É mesmo o árbitro que teve maior intervenção no falsear da verdade desportiva neste campeonato. Ofereceu um ponto ao Benfica neste dérbi. Hugo Miguel e Pedro Felisberto, que foi o AVAR. O árbitro João Pinheiro não tem qualquer responsabilidade. Como ia perceber que o Florentino estava em fora de jogo? Do sítio onde se encontra era difícil”, começou por dizer.
“Um ponto tem tanta inferência? Tem, porque não foi o único erro grave. Foi o VAR do Casa Pia-FC Porto e o penálti não sinalizado por Hugo Miguel sofrido pelo Galeno… Todos os fins de semana vemos lances menores serem marcados. É verdade que o FC Porto não fez o melhor jogo, mas uma coisa não tem que ver com outra. Também não consigo censurar o árbitro do jogo. É para isto que existe o VAR e, infelizmente, o Hugo Miguel parece ter preconceito em relação ao FC Porto. Foi o árbitro do SC Braga-FC Porto que nos impediu fazer um campeonato limpo sem derrotas na época passada, o do Moreirense-FC Porto na anterior… Este ano foram dois pontos no jogo do Casa Pia-FC Porto, mais um ponto a tirar ao Benfica no dérbi. Não era preciso mais nada”, continuou.
”Ainda esta semana foi notícia em Espanha que houve um VAR que não agiu bem, não mostrou as melhores imagens e foi posto de parte. As autoridades desportivas espanholas aproveitaram a oportunidade para anunciar que seis serão dispensados no final da época. Se queremos caminhar no sentido de ter o máximo de verdade desportiva temos de continuar a aceitar o erro humano. Ele vai existir por parte dos árbitros, jogadores, treinadores, comentadores… todos erramos, mas temos de diminuir os erros”, afirmou Francisco J Marques.
“Os lances de escola não se podem falhar. Confesso que, na altura, quando vi o golo, achava que era fora de jogo. Só depois vi o bloqueio e que ele foi feito pela pessoa em fora de jogo, o que anula a jogada. Temos de ser mais exigentes na seleção das pessoas que vão desempenhar funções importantes, porque esta indústria movimenta muito dinheiro. Não pode ser assim. Os árbitros em Portugal ganham mais do que na Premier League, por isso temos de ter um nível de exigência muito elevado. Não tenho nada contra o cidadão Hugo Miguel, nem me passa pela cabeça que exista má-fé. Acredito na bondade das decisões, mas têm sido erradas e têm de ter consequências“, concluiu.