Paulo Futre recentemente expressou dúvidas sobre os diversos treinadores que rejeitaram a oportunidade de ter João Félix quando o jogador estava à procura de uma saída do Atlético Madrid antes de se transferir para o Barcelona.

Na época, numa entrevista ao jornal La Razon, Futre optou por não revelar quais os treinadores ou os clubes que se estavam a referir. No entanto, agora, numa entrevista à Cadena Ser, ele forneceu um pouco mais de informação sobre o assunto.

“Não é normal que vários treinadores considerados os melhores do mundo não queriam Félix nem emprestado, nem praticamente de graça. É preciso perguntar a estes treinadores fenomenais o que pensam agora dele no Barça, quando está a ter sucesso com um salário de 400 mil euros líquidos”, disse Futre anteriormente.

O Jorge Mendes disse-me que tinha falado com o Manchester United. Ora eu tenho os meus contactos, verifiquei o que ele me contou porque tenho lá amigos e era verdade, o Manchester United disse que não. Já em janeiro podia ter ido e acabou por escolher o Chelsea, deve ter sido uma pequena vingança… Depois ele falou com o Manchester City, eu também verifiquei e eles também não queriam o João Félix”, começou por dizer na entrevista à Cadena Ser.

“Isto todo o verão. O Jorge falou com todos os clubes, até o Bayern Munique. O que não é normal é que grandes treinadores sabiam que João Félix era um génio, entrava no sistema de jogo deles, mas ninguém o queria. Nem o Arteta [Arsenal], nem o Guardiola [Manchester City], nem o Klopp [Liverpool], nenhum clube… Por que é que ninguém quis o João? Teve propostas de empréstimo de uma equipa árabe. A única equipa que o quis e ele recusou, logo no início de julho, foi o Aston Villa de Monchi e Emery”, concluiu.