Na reta final do jogo entre Escócia e Portugal, na última terça-feira, um adepto invadiu o relvado tentando aproximar-se de Cristiano Ronaldo, mas foi travado por uma placagem antes de conseguir tirar a tão desejada fotografia. Em entrevista ao *The Scottish Sun*, Hawdin Ezzat, que foi detido pelas autoridades escocesas, afirmou não estar arrependido e que repetiria a ação, ocorrida no Hampden Park.

“Tinha estado à espera desse momento toda a minha vida. Finalmente aconteceu, apesar de não ser exatamente o que eu queria. Para muitas pessoas, pode não ter sido nada de especial. Mas para mim, foi uma noite histórica. Depois de saber que a Escócia iria defrontar Portugal na Liga das Nações, soube que Cristiano Ronaldo viria para a Escócia. Planeei entrar em campo. Nem sequer me perguntei o que aconteceria se o fizesse”, começou por afirmar.

“Na segunda parte, por volta dos 80 minutos, pensei: ‘Está na altura de o fazer’. Saltei a barreira e corri para o Cristiano Ronaldo como um apaixonado. Era o meu sonho. Mas, infelizmente, não era a sua noite. Queria abraçá-lo e tirar uma fotografia com ele. Mas não consegui fazer nada disso. O meu principal objetivo era falar com ele. Enquanto corria para ele, dizia-lhe ‘És o melhor do mundo’ em espanhol'”, continuou.

“Sou fã dele desde os meus seis ou sete anos de idade. Nessa altura, só tínhamos uma pequena televisão no quarto do meu pai. Éramos muito pobres. Costumava ver imensas imagens do Cristiano Ronaldo. Eu só queria aproximar-me dele e não queria a atenção da multidão. Fui placado e ainda me dói a perna, está inchada. Mas a polícia foi fantástica. Entrei no carro deles e fiquei preso durante 12 horas. Valeu a pena, mas acho que vou ser banido de Hampden. Ainda não consigo acreditar. Voltaria a fazê-lo 100.000 vezes. Espero encontrá-lo um dia”, concluiu.