João Félix fez dois grandes jogos ao serviço do Barcelona nesta época. Contra o Antuérpia, para a Liga dos Campeões, rubricou dois golos e uma assistência. Frente ao Real Betis, para a La Liga, também nos brindou com um tento.

No entanto, é relevante notar que, na presente época, o desportista natural de Viseu só completou os 90 minutos por três ocasiões, sendo substituído em… 10 situações. Para agravar a situação, nos últimos cinco encontros dos culés, João Félix não rubricou qualquer golo ou assistência. O último festejo com a camisola do emblema catalão já remonta mesmo a… 19 de setembro. A vida do Barça esperava-se mais ‘Felix’ com João a bordo.

João Félix repete, de forma cíclica, os seus inícios de época, marcados por desempenhos bons, fulgurantes e que deixam as plateias de qualquer estádio rendidas a seus pés. No entanto, os elogios duram pouco, e o internacional português acaba por se ‘esfumar’, acompanhando o declínio desportivo do coletivo da equipa. Este padrão repetiu-se em várias épocas no Civitas Metropolitano, ao comando de ‘Cholo’ Simeone, e prolongou-se no Chelsea, onde não foi além de quatro golos em 20 encontros na temporada transata. Agora, os ‘fantasmas do passado’ vieram para assombrar aquele que um dia muitos designaram de ‘menino de ouro’.

É inquestionável que o talento está lá, mas também não é menos verdade que Félix assemelha-se a uma daquelas baterias que, tão depressa está ‘full’, como tão rápido nos obriga a ir buscar o carregador mais próximo.