Hector Bellerin, jogador espanhol do Barcelona, foi considerado o homem do ano pela revista espanhola GQ, mas não foi convocado por Luís Enrique para a seleção e rasgou o Mundial no Qatar.

“Como futebolista estar aqui significa que não estou no Catar com a seleção. É algo que me deixa triste, mas há uma parte de mim que se alegra porque não sei se conseguiria desfrutar do peso das 6.500 pessoas que morreram no processo. Pessoas de países como Paquistão, Bangladesh, maioria homens de 30 e 40 anos que a única coisa que procuravam era uma vida digna para si e para as suas famílias…”, começou por dizer o lateral.

“O futebol acaba por ser um reflexo da nossa sociedade. A malícia, egoísmo, não há limites… Tudo isso só nos leva à desigualdade”, finalizou.