John Textor chegou com Artur Jorge ao Brasil e foi direto à esquadra da polícia, eis o motivo
John Textor chegou ao Brasil na quarta-feira, acompanhado pelo novo treinador do Botafogo, Artur Jorge. Em vez de mostrar o Rio de Janeiro ao português, foram diretamente para uma esquadra, onde prestaram declarações sobre as acusações feitas ao Palmeiras e São Paulo de resultados combinados.
Enquanto estavam no estádio Nilton Santos para o jogo do Botafogo na Libertadores, o empresário americano reiterou à TV Globo que possui “provas completas de manipulação de resultados” no futebol brasileiro.
Segundo John Textor, com base em inteligência artificial, o Palmeiras teria sido beneficiado nas últimas duas edições do Brasileirão. Ele afirma que cinco jogadores do São Paulo teriam manipulado um jogo contra o Palmeiras, que acabou com uma vitória deste último por 5-0 na 29ª jornada da temporada passada. Além disso, atletas do Fortaleza teriam atuado de forma similar numa derrota por 4-0 para a equipa de Abel Ferreira, em 2022.
Fui à esquadra, dei início ao processo, entreguei provas e dei o meu depoimento. Tenho muito mais provas do que um relatório da Good Game!. (…) É um dia maravilhoso. Falei com investigadores independentes e razoáveis que não pareceram estar a torcer por clube nenhum. É muita informação, são meses de recolha de dados. É o início de um processo muito saudável”, começou por dizer.
Textor contratou a empresa francesa Good Game para analisar os jogos do Brasileirão, deixando vários elogios ao trabalho da empresa e considerou crucial o uso da inteligência artificial no processo, destacando a credibilidade da Good Game como uma das empresas líderes nessa área em todo o mundo. Textor também mencionou que a empresa já estava a analisar dados dos últimos dois anos antes da sua chegada.
“Estou há muito tempo a tentar entregar provas Mandei para o STJD, eles continuam a dizer que não entreguei – mas entreguei há semanas provas completas de manipulação de resultados. Os nomes foram omitidos para proteger a identidade dos jogadores envolvidos. Não consigo entender como o STJD, que tem processos não confidenciais, continua a pedir provas”, concluiu.