Kaboré explicou o motivo da passagem pelo Benfica ter dado errada
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Issa Kaboré explicou em entrevista ao Top Mercato os motivos para sua passagem discreta pelo Benfica, onde atuou apenas em sete jogos durante um empréstimo de seis meses.
Segundo o lateral direito, o principal problema foi a falta de minutos em campo: “Não correu bem porque não joguei muito. O objetivo de um empréstimo é poder jogar, jogar e jogar muito. Depois disso, a decisão é do treinador e temos de a aceitar. É assim que as coisas são”, disse.
Embora a experiência não tenha saído como planejado, Kaboré ainda guarda boas lembranças do clube: “É um grande clube, com grandes adeptos e grandes jogadores. A cidade também é magnífica. Foram muito simpáticos para mim, por isso tenho boas recordações.”
Sobre a possibilidade de ter merecido mais tempo de jogo, o jogador preferiu não entrar em detalhes: “Quando se decide ir para algum lugar, é para jogar. É preciso jogar muito para progredir e ganhar experiência.” Kaboré também admitiu as dificuldades de ser constantemente emprestado: “Estar sempre a mudar, todos os anos, é difícil. Mas também é bom porque posso dizer que já joguei na Premier League, na Ligue 1, na Bundesliga e no Benfica. Há pontos positivos e negativos. Humanamente, é mais complicado, porque temos de estar sempre a mudar com a família, os filhos a crescer, a escola… Penso que agora preciso de estabilidade e de ficar alguns anos num clube.”
Agora no Werder Bremen, onde já disputou seis jogos em um mês, Kaboré está focado em adaptar-se e mostrar o seu valor. “Cheguei este inverno e as coisas estão a correr muito bem. Estou a tentar adaptar-me e a comunicar com os meus colegas de equipa e com a equipa técnica. Tudo está a correr bem. Aqui está um pouco mais frio, mas de resto está tudo bem, como sempre”, afirmou.
O jogador também destacou sua versatilidade e como o estilo de futebol na Alemanha se ajusta ao seu perfil: “Não tenho qualquer problema em jogar à esquerda, à direita ou no meio. Desde que seja para ajudar a equipa estou pronto para o fazer. O estilo do futebol alemão assenta-me muito bem. É um pouco mais aberto, é bom para mim porque, com a minha velocidade, posso fazer mais a diferença aqui. Estou muito contente por estar neste campeonato. Os meus primeiros jogos correram bem, por isso espero manter essa dinâmica e depois logo se vê.”