Lei 11 do fora-de-jogo, quando é que um jogador está em fora-de-jogo?
O jogo entre o FC Porto e o Arouca está a dar muito que falar. Os dragões empataram a partida num golo que está a ser muito falado por alegado fora-de-jogo. Veja o golo, em seguida esclarecemos.
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— SPORT TV (@SPORTTVPortugal) September 3, 2023
A compreensão da Lei 11 pode ser bastante complicada. Devemos lembrar, por exemplo, das situações que já ocorreram nesta temporada no nosso campeonato profissional. Saber o que a lei diz é uma coisa, mas compreender a sua essência e aplicá-la na prática pode ser algo completamente distinto.
Quando é que um jogador está em posição de fora de jogo?
Um jogador está em posição de fora de jogo quando qualquer parte da sua cabeça, corpo ou pés se encontra no campo adversário (excluindo a linha de meio campo) e está mais próximo da linha de baliza adversária do que a bola e o penúltimo adversário (sendo o último geralmente o guarda-redes).
É importante notar que essa avaliação da posição (realizada em campo pelo árbitro assistente) é feita no momento em que o seu colega faz o passe ou toque na bola.
As mãos e braços de todos os jogadores não são levados em consideração nessa análise.
Quando interfere com o adversário (esta situação, de fato, é complexa: neste caso, o jogador em posição irregular não toca nem joga a bola, mas será penalizado se tentar afetar o defensor).
Quando é que um avançado, que está em posição de fora de jogo e não toca na bola, mas tenta influenciar a ação dos defensores, será punido?
Isso ocorre quando:
- Impede claramente o defensor de jogar ou ter a oportunidade de jogar a bola, obstruindo a linha de visão dele (por exemplo, ao posicionar-se diretamente à frente do campo de visão do guarda-redes);
- Entra em disputa direta pela bola com um defensor, mesmo estando em posição de fora de jogo e sem tocar na bola;
- Tenta claramente jogar a bola que está próxima a ele, ainda que não a toque, mas essa ação afeta, interfere, atrasa ou inibe a ação de algum defensor;
- Realiza uma ação óbvia que tenha um impacto claro na capacidade do defensor de jogar a bola, como gritar ou distrair o defensor, perturbando-o a ponto de afetar a forma como ele jogaria a bola.
Artigo completo de Duarte Gomes aqui.