Líder da “Operação Pretoriano” alvo de tentativa de assassinato; Mulher teve o carro incendiado
Denis Cruz, o comissário da PSP que lidera a ‘Operação Pretoriano’, foi alvo de uma tentativa de homicídio após começar a fazer perguntas na cidade, na sequência dos confrontos da assembleia geral do FC Porto em 13 de novembro. A tentativa de homicídio está a ser investigada pela PJ do Porto, pois o executor contratado desistiu e denunciou o plano, levando as autoridades a procurar os mandantes.
Denis Cruz encontra-se sob proteção policial, e a sua família também foi ameaçada, com a mulher a ser intercetada num carro e o carro do comissário incendiado. Atualmente, Denis Cruz tem vigilância 24 horas por dia.
A tensão entre as autoridades e os Super Dragões é evidente, com manifestações públicas de ódio à polícia nos últimos dias. Os Super Dragões contestam o timing da ‘Operação Pretoriano’, alegando que foi planeada para evitar confrontos durante o período eleitoral do FC Porto em abril. A claque apoia Pinto da Costa contra Villas-Boas para garantir benefícios comerciais com os bilhetes. A operação também visa levar à Justiça quem agrediu apoiantes de Villas-Boas na assembleia geral, incluindo o seu segurança.
O juiz do processo, Pedro Miguel Vieira, e a magistrada do Ministério Público podem receber reforço na segurança devido à tensão. A possibilidade de aplicar medidas de coação privativas da liberdade está a causar impacto na claque, com alguns arguidos, incluindo ‘Macaco’, a serem interrogados apenas na segunda-feira. O adiamento da diligência pode permitir à PSP obter a cópia do telemóvel do chefe da claque. O caso foi categorizado como criminalidade violenta, aguardando-se uma possível alteração na qualificação jurídica apresentada na indiciação pela procuradora.