Luís Rubiales volta a ter declaração incendiária “Igualdade não é a voz de uma mulher valer mais que a de um homem”
Quase quatro meses depois do controverso incidente do beijo não consentido a Jenni Hermoso durante as celebrações da conquista do Mundial feminino pela seleção espanhola, Luis Rubiales, que renunciou ao cargo de presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) e foi suspenso do futebol pela FIFA por três anos, voltou a ser notícia ao abordar um dos temas mais sensíveis no mundo desportivo.
“Lembro-me bem de como tudo foi [com Jenni Hermoso]. No meu caso, durante dois ou três meses, falou-se muito de mim e pouco de outras coisas importantes. A Amnistia é uma separação de poderes. Todos os espanhóis a lamentam, muitos eleitores de esquerda não a compreendem. Não havia necessidade de o fazer a nível social. Não me oponho ao que os juízes dizem, mas também estão a tentar elaborar uma Lei de Amnistia com aqueles que foram condenados. É tudo um disparate”, começou por dizer.
“A demagogia está a ganhar o dia. Por exemplo, aponto desde logo a questão da igualdade. Temos de trabalhar para que mais mulheres tenham acesso aos cargos? Sim, mas não havia nenhuma mulher vice-presidente da RFEF até à minha chegada. Temos de trabalhar para que aqueles que maltratam sejam condenados? Sim, mas também para que as falsas denúncias não voltem a acontecer. A igualdade não significa que a voz de uma mulher valha mais do que a de um homem. Nem o contrário, claro”, continuou.
“A Jenni disse que eu lhe coloquei pressão depois do beijo. Ela sabe que está a mentir e está rodeada de gente que a apoia porque estão dentro de uma esfera de medo”, concluiu.