Lutadora envolvida em polémica vai receber prémio como se tivesse sido campeã olímpica
Esta sexta-feira, a Associação Internacional de Boxe (IBA) anunciou a decisão de premiar financeiramente a italiana Angela Carini, após a polémica em torno da participação da argelina Imane Khelif nos Jogos Olímpicos. Carini, que foi derrotada pela magrebina nos quartos-de-final de 66 kg, será recompensada como se tivesse sido campeã olímpica, recebendo assim 50 mil dólares. A Federação Italiana e o seu treinador também serão beneficiados, recebendo 25 mil dólares cada um.
O presidente da IBA, Umar Kremlev, afirmou: “Não conseguia ver as suas lágrimas. Não fico indiferente a estas situações e posso garantir que vamos proteger todos os pugilistas. Não entendo por que razão querem matar o boxe feminino. Apenas atletas elegíveis devem competir no ringue pelo bem da segurança de todos.” A IBA, ao contrário do COI, não permite que Khelif compita em combates femininos.
A IBA também vai compensar a usbeque Sitora Turdibekova, que foi derrotada por Lin Yu-ting, de Taiwan, outra atleta considerada inelegível pela associação. Turdibekova receberá o mesmo montante financeiro que Carini.
The Olympics allowed a biological man, Imane Khelif, to fight as a woman despite his XY chromosomes. The end result?
“I have never been hit so hard in my life.”
Italian Olympian Angela Carini lasted 46 seconds before quitting due to how painful it was. It’s just shameful that… pic.twitter.com/OWhKggM7qe
— Robby Starbuck (@robbystarbuck) August 1, 2024