Pedro Proença apresentou a candidatura e quer triplicar o número de árbitros
Pedro Proença apresentou a sua candidatura à presidência da Federação Portuguesa de Futebol, delineando entre os seus cinco objetivos programáticos, um ambicioso “Plano Nacional de Arbitragem”. Este plano visa triplicar o número de árbitros nos próximos três ciclos e promover a profissionalização efetiva da arbitragem através da criação de uma nova Entidade Externa da Arbitragem Profissional para gerir a arbitragem do futebol profissional.
Dentro da equipa de arbitragem de sua candidatura ‘Unir o Futebol’, figuram nomes como Luciano Gonçalves, atual presidente da APAF e candidato a presidente do Conselho de Arbitragem (CA), juntamente com Nuno Almeida, Rui Licínio, Eduardo Coelho e Luís Estrela. Ex-árbitros como Artur Soares Dias, Duarte Gomes e Lucílio Batista também integram a equipa.
As principais medidas propostas incluem:
- A criação do cargo de “Diretor Técnico da Arbitragem”, tanto a nível nacional quanto distrital, para melhorar a gestão técnica que abrange desde o recrutamento até o desenvolvimento dos árbitros.
- O investimento em campanhas de recrutamento de árbitros desde idades precoces, explorando o desporto escolar como uma base de recrutamento e a criação de uma estratégia para atrair atletas de formação para a carreira de arbitragem.
- A implementação de um “Plano Arbitragem de Elite” para o desenvolvimento de árbitros internacionais e programas de mentoria que envolvem árbitros de escalões superiores e ex-árbitros.
- A criação de órgãos consultivos de apoio ao Conselho de Arbitragem e o investimento na comunicação para humanizar a figura do árbitro, incluindo explicações semanais das decisões arbitrais.
Além disso, a candidatura de Proença propõe reformas na governação, disciplina, justiça e nas receitas financeiras, bem como potenciar o talento das seleções nacionais, visando sempre a competição ao mais alto nível.