Pinto da Costa quebrou o silêncio sobre as polémicas que têm envolvido o seu nome
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Pinto da Costa emitiu um comunicado em resposta ao que considera serem “ataques” contra si, afirmando que “o silêncio deixa de ser uma opção numa altura em que se torna por demais evidente o objetivo de denegrir o caráter, o trabalho e o legado de quem dedicou longos anos ao serviço do clube”.
No documento, critica a atual direção do FC Porto, liderada por André Villas-Boas, e as conclusões da auditoria forense às contas do clube. “Omite-se que as contas foram sempre auditadas pelas maiores empresas internacionais, inclusive pela agora autora da auditoria forense, sem nunca algo ter sido assinalado de irregular. Ignorou-se que o recurso às despesas de representação aprovadas pela Comissão de Vencimentos não são de agora (…). O atual presidente do Conselho Fiscal [Angelino Ferreira], sendo administrador financeiro da SAD no período imediatamente anterior ao da auditoria, também assim procedeu. Mesmo já depois de ter abandonado o cargo, continuou a apresentar faturas para esgotar o saldo que deixou na SAD”.
Quanto à acusação de terem ficado apenas 8 mil euros nas contas do clube aquando da sua saída, rebate: “Nada de mais falso (…). Investimos e valorizamos um plantel que permitiu à atual administração, apenas na primeira metade da época, um encaixe de 167 milhões de euros. A parceria com a Ithaka permitiu uma verba de 65 milhões de euros. Deixámos um estádio e um pavilhão integralmente pagos e um museu de última geração”.