Presidente do Benfica esclareceu a saída de Marcos Leonardo, David Neres e Morato
A saída de David Neres e Marcos Leonardo deu muito que falar, uma vez que são dois jogadores que desequilibravam e, no caso de Marcos Leonardo, com uma grande margem de progressão. No entanto, isso não chegou e o Benfica decidiu vender os dois, juntando ainda outro brasileiro, Morato. Rui Costa foi questionado sobre o assunto e explicou o motivo da saída dos três.
Sobre Marcos Leonardo:
É uma situação diferente e passou pela própria estratégia desportiva da equipa. Entendemos reforçar a posição de ponta-de-lança com a contratação do Pavlidis e, sem querer atrair o azar, penso que até ao momento tem justificado plenamente a aposta. Numa equipa que está apontada a jogar no máximo com 2 avançados foi nossa aposta ficar com 2 pontas-de-lança, o Pavlidis e o Arthur Cabral, e outro que possa jogar em duas posições no ataque, o Amdouni. É por isso que saiu o Casper [Tengstedt] e o Marcos. É outro jogador que fomos evitando as propostas que chegaram mais cedo, até que chegou uma de 40 M€. Apesar de ser um jogador jovem e de ter uma margem de progressão elevada, é preciso notar que isso só acontece se jogarem. Ora, havendo um grande risco de o Marcos não ser titular e de ter poucos minutos de utilização, tínhamos que aceitar uma proposta de 40 M€”
Sobre David Neres:
“O Neres, apesar de toda a qualidade, que é inegável, e de tudo o que de bom fez no Benfica, não deixa de ser um jogador de 27 anos que oscilou muito. Já no ano passado houve propostas e houve ideia do lado dele de mudar de ares. Pensámos que era melhor e aconteceu. Este ano houve mais propostas para um campeonato que também lhe agradava. Em termos de plantel, achámos por bem. Implicou também a vinda do Kerem, um jogador que joga nos dois flancos… o Neres gosta mais de jogar na direita. Não era um titular indiscutivel. Procurámos uma solução diferente”
Sobre Morato:
“O Morato assemelha-se à situação do Marcos. No ano passado foi muitas vezes sacrificado numa posição que não era a sua. Quando se falam em vendas parece que só queremos vender. Com a continuidade de Otamendi, António Silva e ascensão de Tomás Araújo… entendemos não desvalorizar o ativo e não prejudicar a carreira do jogador. Deixámo-lo seguir a sua carreira. Deixámos o plantel com os outros três centrais e um central vindo da formação”