Rafa Silva exigiu ao Benfica menos do que o esperado, mas foi rejeitado
Rafa Silva partiu para a Inglaterra e está sob as ordens de Roger Schmidt para se preparar para a nova temporada, que, a menos que ocorram imprevistos, será pelo Benfica, mesmo estando no último ano de contrato. A sua saída foi bloqueada por Rui Costa e, principalmente, pelo treinador alemão. A renovação contratual não avançou devido às expectativas salariais consideradas muito altas para o orçamento do clube. Segundo a CNN Portugal, estava em cima da mesa uma proposta de 16 milhões de euros que o jogador pretendia receber ao longo de quatro temporadas.
O jogador de 30 anos apresentou esses números a Rui Costa, o que significaria um salário líquido anual de quatro milhões de euros a ser multiplicado pelas quatro temporadas, resultando num custo para o clube aproximadamente duas vezes maior. Ao contrário do que foi noticiado anteriormente, Rafa não pediu nenhum prémio de dez milhões, nem exigiu qualquer compensação por assinar ou bónus individuais. O ex-internacional português apenas desejava ser compensado com os mencionados 16 milhões, que ainda assim era um valor inferior ao que receberia no Al Sadd, clube do Catar que teve uma proposta de 15 milhões recusada pelo presidente do Benfica. No clube árabe, Rafa receberia um salário líquido de 7,5 milhões de euros por cada uma das três temporadas de contrato, além de bónus, totalizando 22,5 milhões de euros, mais 6,5 milhões a menos em um ano, em comparação ao que pediu ao clube português.
O Benfica rejeitou a venda de Rafa pelos mencionados 15 milhões de euros e também não aceitou os números solicitados pelo jogador. Sem qualquer progresso adicional do Al Sadd, o jogador, que encerrou a última temporada com 14 golos e nove assistências, foi convencido por Roger Schmidt a manter o foco e o empenho em repetir ou superar esses números.