Relógio conta e ninguém paga a cláusula de Diogo Costa
Chelsea, Manchester United e Bayern Munique. Nenhum destes clubes está disposto a pagar integralmente, mesmo tendo a opção de recorrer ao mecanismo de factoring, os 75 milhões de euros estabelecidos na cláusula de rescisão atual de Diogo Costa.
Esse é o valor exigido por Pinto da Costa para libertar os direitos económicos da jovem estrela da equipa comandada por Sérgio Conceição. No entanto, considerando a falta de propostas substanciais, a SAD (Sociedade Anónima Desportiva) está disposta a assumir o risco de registrar prejuízo no segundo semestre do Balanço e Contas referente a 2022/2023. Isso representa uma mudança de paradigma, especialmente depois de Fernando Gomes ter declarado publicamente que o FC Porto teria a obrigação de gerar 50 milhões de euros em mais-valias até sexta-feira.
Apesar do iminente risco de o clube voltar a violar as regras de fair-play financeiro da UEFA, que estabelecem que o prejuízo acumulado nos últimos três anos não deve exceder os cinco milhões de euros.
Jorge Mendes, agente de Diogo Costa e autorizado por Pinto da Costa a negociar a transferência do jogador para a Premier League, ainda não conseguiu convencer o Manchester United, Chelsea e Bayern Munique a depositarem simultaneamente os 75 milhões de euros nos cofres do FC Porto.