Grimaldo e Otamendi chegaram ao último ano de contrato e deixaram o Benfica quando o contrato terminou, o primeiro já foi oficialmente anunciado e o segundo ainda de forma não oficial. Agora, o Benfica enfrenta uma situação semelhante com Rafa, que pode assinar com outro clube livremente a partir de 1º de janeiro. Segundo informações apuradas pelo jornal O JOGO, há uma divergência significativa entre o que o avançado de 30 anos deseja receber e o que o Benfica está disposto a pagar, o que está a levar a uma espécie de impasse.

Rafa vê o próximo contrato como possivelmente o último grande contrato de sua carreira e espera ser recompensado financeiramente de acordo com a importância que teve na equipa na temporada em que o Benfica conquistou o 38º campeonato. Na temporada 2022/23, Rafa marcou 14 golos e fez 12 assistências.

O jogador, pelo qual o Benfica pagou 16 milhões de euros em 2016 ao Braga, acredita que os seus números em campo justificam uma compensação maior.

O treinador Roger Schmidt também considera Rafa um dos pilares ofensivos da equipa, elogiando as suas habilidades e a sua importância. “Gosto de trabalhar com ele e ele gosta de jogar nesta posição, tem muita liberdade para procurar a bola e encontrar os espaços. Além disso é difícil para os adversários”, disse o técnico, em outubro, depois do embate com a Juventus, reforçando em abril, antes de um jogo com o Gil Vicente, que “o Rafa é fantástico no espaço entre linhas e na aceleração”. “Podia recompensar-se a ele próprio com mais golos, mas é um jogador muito importante. É um jogador de topo e estamos contentes que aqui esteja”, disse o treinador alemão.

No entanto, a nova política de redução salarial do plantel, implementada por Rui Costa na SAD do Benfica, está a dificultar a renovação do contrato. Até o momento, houve apenas uma abordagem formal em novembro de 2022, mas a distância entre as duas partes tornou as negociações informais e breves, sem previsão de um encontro para discutir o assunto com mais profundidade.