O julgamento de Boaventura começou esta quarta-feira no Tribunal de Matosinhos, onde enfrenta acusações do Ministério Público por três crimes de corrupção ativa e um crime de corrupção ativa na forma tentada. Alegadamente, tentou corromper os jogadores Marcelo, Cássio e Lionn do Rio Ave, e Salin do Marítimo, durante jogos contra o Benfica na época 2015-16.

Cássio testemunhou que Boaventura, apresentando-se como empresário, ofereceu-lhe 60 mil euros para facilitar no jogo contra o Benfica. O jogador recusou a proposta, denunciou imediatamente a tentativa de corrupção e Boaventura mantém o silêncio no julgamento, semelhante à operação Malapata.

“Ele apresentou-se como empresário e disse-me que tinha interesse que o Benfica vencesse e que eu facilitasse”, disse Cássio em tribunal, nesta quarta-feira.