Roger Schmidt abordou um ponto crucial durante a Thinking Football Summit, ressaltando a significativa função dos avançados. O treinador alemão enfatizou que não se trata apenas dos golos marcados ou das jogadas ofensivas que podem criar, mas sim da pressão que exercem e da relevância que desempenham na recuperação da bola.

Para Roger Schmidt, é fundamental que os avançados também estejam envolvidos no trabalho defensivo, não ficando de fora quando a equipa não possui a posse de bola.

“Para nós é impossível. Se quisermos jogar na nossa forma, não podemos deixar jogadores de fora do trabalho sem bola. Quando queremos pressionar, tem de ser alto, logo nos atacantes. Num futebol moderno, precisamos de onze jogadores que sejam fiáveis no comportamento tático. Cada vez tem quase de fazer a mesma coisa. Os defesas são os mais envolvidos nisso, mas espero a mesma coisa dos atacantes. O mesmo mindset, mas dois niveis à frente. Vejo muitos bons exemplos: se olharmos para o Man. City, que venceu no ano passado a Premier League e a Champions, os jogadores de ataque deles não são preguiçosos. Estão sempre atrás da bola e fazem a diferença porque têm qualidade individual.”, começou por dizer, dando um exemplo em seguida.

“Se virem o Paris SG, uma equipa que defrontámos na época passada, com Mbappé, Neymar e Messi na frente, mas eles não fazem nada para recuperar a bola. Com esse pensamento podem ganhar a Ligue 1, mas no futebol internacional precisamos de todos”, concluiu.