Sérgio Conceição falou aos jornalistas e com bicadas a elementos da estrutura
Sérgio Conceição falou aos jornalistas e não esteve com meias-palavras em criticar Puga e o departamento médico do FC Porto.
Análise ao jogo: “Antes de falar do jogo, gostaria de dedicar esta vitória a uma senhora portista que faz 90 anos na quarta-feira, a senhora Jesuína, que veio visitar-me. É para ela e para todos os adeptos do FC Porto. Mais uma vitória sofrida, contra um bom Gil. Entrámos muito bem no jogo. Depois, fomos cometendo alguns erros individuais contra uma equipa que tinha gente na frente com qualidade, que saía bem para o ataque, de forma rápida. Na segunda parte, entrámos a controlar o jogo, a tentar chegar à vitória, até ao momento em que decidi meter alguns jogadores mais ofensivos. Tive noção de que ia partir um bocadinho o jogo, e, a partir daí, o Gil criou uma ou outra situação que podia ter dado golo. Foi um bom jogo das duas equipas. Falo de resultado, de exibição queremos sempre mais e melhor. Há trabalho a fazer, sem dúvida nenhuma.”
“Está a faltar um bocadinho de… Olhamos para a equipa, hoje, com o Wendell pelo Zaidu e o Fábio Cardoso pelo Pepe. Era praticamente igual àquela que, há quatro dias, ganhou de forma competente, na Liga dos Campeões. Falta serenidade para os jogadores perceberem que têm mais qualidade do que aquilo que estão a demonstrar. Cabe-nos melhorá-los a nível individual, e, depois, a nível coletivo, seremos uma equipa mais forte, não tenho dúvida nenhuma.”
“O futebol tem disto. Arriscámos porque queríamos ganhar o jogo. Tínhamos noção de que podíamos ficar um bocadinho mais expostos, como ficámos, é absolutamente natural, mas sabíamos também que íamos ter um peso diferente no último terço, que era o que eu queria.”
“Jogar bem ou mal é subjetivo. Se digo que a equipa não está tão bem e temos de melhorar, é porque é extremamente evidente, e massacram-me. Se digo que alguns treinadores, quando o jogo não corre bem, continuam a falar bem das equipas, até para dar moral… Cada treinador sabe do seu balneário. Aí, é porque não estou a dizer a verdade. Digo o que sinto e vejo do jogo. A frio, por vezes, tenho uma ideia um bocadinho diferente da que temos no banco, mas temos noção de que há trabalho a fazer. Estamos no início, olhem para a equipa de hoje e vejam que jogador experiente estava em campo para agarrar a equipa. À última hora, ficámos sem o Pepe. Temos, não de procurar desculpas, mas encontrar soluções com os jogadores que temos disponíveis.”
Pepe: “É preciso perguntar ao departamento médico. Fez um exame hoje, no dia do jogo, e está fora. Perguntem ao doutor Puga, que saberá responder.”