Sporting de Braga enfrenta problemas para a final da Taça de Portugal frente ao FC Porto
Enquanto Artur Jorge e a sua equipa técnica tentam preparar da melhor maneira possível a final da Taça de Portugal, no domingo, no Estádio Nacional em Jamor – e na esperança de ver o central Tormena e o lateral Borja recuperados – o departamento administrativo do Sporting de Braga enfrenta um grande problema logístico para transportar cerca de 13 mil adeptos até ao estádio.
O principal motivo de preocupação neste momento é a falta de autocarros (e motoristas disponíveis). O problema que parecia fácil de resolver está a causar constrangimentos consideráveis, a tal ponto que o presidente António Salvador já assumiu parte da responsabilidade publicamente e considera importante esclarecer os motivos para essa situação anormal.
Num comunicado divulgado ontem, é informado que “após uma intensa procura para a deslocação até à final da Taça de Portugal, todos os autocarros e comboios estão esgotados”. O líder do clube também admite que a Administração está a tentar mitigar a situação e recorda que tudo foi feito para começar a organizar o processo imediatamente após o jogo da primeira mão das meias-finais.
António Salvador também menciona que em finais anteriores da Taça houve parcerias com a Câmara Municipal e a AGERE (empresa municipal) para o transporte em autocarros, uma opção que foi novamente considerada. “Após esses procedimentos, foi-nos confirmado que o município disponibilizaria cem autocarros e que faria os contactos necessários para garantir isso”, afirma António Salvador na comunicação aos sócios.
No entanto, não há veículos disponíveis no mercado de transportes que possam atender a esse pedido. A autarquia, que já está a vender bilhetes, informou então que “ficou muito aquém dos objetivos estabelecidos, tendo apenas conseguido assegurar 19 autocarros”. Muito menos do que o necessário para a procura.
Diante dessa contrariedade, o Sporting de Braga, de acordo com o seu líder, também procurou expandir a busca no mercado, inclusive em Espanha, o que resultou em dezenas de veículos, no entanto, insuficientes para atender à procura.
Portanto, existe um clima generalizado de insatisfação tanto por parte dos utilizadores como dentro da própria instituição do Sporting de Braga. “O clube não pode deixar de reconhecer e lamentar”, conclui a mensagem do presidente, juntamente com a nota de que “tanto o Sporting de Braga como a Câmara Municipal e a AGERE continuarão a fazer todos os esforços para acrescentar soluções de transporte para os associados que desejam beneficiar delas”.
Dessa forma, o recurso ao transporte particular parece ser a solução mais viável, embora não possa garantir o transporte para todos os detentores de bilhetes.