Mário Silva, treinador do Benfica, examinou a derrota por 3-2 frente ao Sporting e a subsequente eliminação da Taça de Portugal de futsal.

“É uma vitória que se traduz em detalhe, rigor e disciplina. Esse detalhe em que o Sporting foi mais eficaz. Jogo bem competido e com a intensidade certa, com duas equipas a preocuparem-se em jogar e não com outras picardias que não tornam o dérbi tão atrativo. Se na última vez fiquei envergonhado com aquilo que fizemos, com alguma falta de identidade, hoje voltei a ter uma moldura benfiquista aqui a apoiar do início ao fim e com uma equipa a querer dignificar a camisola. A sorte do sorteio ditou que as duas equipas que mais vezes venceram a prova … calhou-nos vir ao campo do adversário. Há sempre aquele 1% a mais. Pagámos caro alguma falta de rigor num momento de descontrolo emocional”, começou por dizer.

“A análise que faço é que o Sporting até teve mais situações de finalização. Tivemos situações para fazer mais golos, o Sporting também. Esse lance no final da primeira parte foi de desconcentração. Sofremos um golo que não podemos aceitar. O peso da derrota? É que propusemo-nos a revalidar este título. Até final da época ainda vai estar no museu Cosme Damião. Assumo que falhei. Tentámos criar a identidade Benfica e é em cima dessa identidade que vamos lutar pelos títulos que faltam”, concluiu.