O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol iniciou uma investigação urgente ao incidente que feriu uma adepta durante a Supertaça Cândido de Oliveira, ocorrida no último sábado, conforme reportado pela Renascença.

O incidente envolveu uma jovem de 22 anos que foi atingida por estilhaços de um vidro quebrado por Nuno Santos, jogador do Sporting. A adepta teve de ser assistida no hospital, onde recebeu vários pontos, de acordo com o “Correio da Manhã”.

Conforme avançado pela imprensa nacional, o vidro foi partido de forma involuntária por Nuno Santos no momento em que o FC Porto igualou o marcador para 3-3.

O jornal Record informou que o ala do Sporting, que não jogou devido a lesão, está em contacto com a família da adepta e ofereceu-se para pagar as despesas hospitalares. Ainda não se sabe se a família apresentará uma queixa-crime.

O incidente de Nuno Santos pode levar a um processo judicial, com a possibilidade de uma pena de prisão para o jogador. Paulo Saragoça da Matta, em declarações à Renascença, mencionou que o caso pode envolver dois crimes.

O advogado explicou que um dos crimes é de dolo, com uma pena que pode ir até 2 anos. Este crime está em concurso com um de ofensa à integridade física simples, também cometido com dolo.

Paulo Saragoça da Matta acrescentou que há uma circunstância agravante no caso de Nuno Santos, uma vez que ele deveria estar ciente de que era provável causar danos físicos às pessoas que estivessem abaixo do local onde o vidro foi quebrado.

RIP para o vidro que esteve 120 minutos a levar porrada do Nuno Santos e do Matheus Reis na Supertaça. Perante tal comportamento ninguém poderia imaginar que o vidro acabasse por ceder. Não era possível ter evitado. pic.twitter.com/5kUOBeRhwY

— João Huss (@JHussanto) August 6, 2024